A Guerra como Libertação do Mundo!!!,-@

O nosso mundo hoje anda muito conturbado temos que concordar…o caldeirão de culturas e suas propriedades dogmáticas e doutrinárias antagônicas em choque, efeito elevado a máxima potência pela superpopulação galopante, o advento da globalização e ainda o resultado das novas tecnologias de comunicação instantânea que a internet nossa de cada dia nos provém, nos deixa a impressão de que a balbúrdia completa nos absorveu a todos nessa babel planetária interconectada digitalmente pelo efeito da virtualização da vida humana que hoje passa mais tempo diante de uma tela de algum aparelho, seja tv, celular, tablet ou até o computador, do que visualizando as suas próprias questões prioritárias da vida que assumem um papel secundário ante a importância que esses novos hábitos de vida humanos tem ocupado no nosso dia a dia. Se juntarmos a isso tudo a idiotização das pessoas que a campanha de desinformação das midias eletrônicas e tradicionais também mais a, cada vez menor, instrução e nível de consciência humanas nessa nossa sociedade global baseada no consumo, resultante do capitalismo selvagem que a antecedeu, podemos antever como cegos perdidos em um tiroteio, que não iremos muito adiante na nossa empreitada necessária de evolução que o fluxo contínuo da vida nos impõe como meta para nossa espécie humana… pois quem tem raça é cachorro, nós humanos temos espécie e se quisermos usarmos demarcações preconceituosas e xenófobas temos pois etnias… muitas etnias inclusive, mas todas fruto de uma única espécie hegemônica e auto classificada como o topo da cadeia alimentar desse planeta… nós os humanóides bípedes pensantes, agora também dotados de interfaces virtuais, mas ainda auto reconhecidos como ‘homo sapiens’, nossa definição própria especial… nossa auto definição enquanto espécie… espécie única e que obdece aos mais díspares ícones de controle e dominação a quem doamos por querer ou não o controle de nossa vida e tudo no que nela existe… um complexo código de valores cada vez mais inintelígivel e completamente decadente nos é íntimo e nos rege a todos favorecendo e recriando segundo nossa própria vontade, imagem e semelhança conceitos dominantes e denominados de moral, onde a fuga consciente desses conceitos hipócritas nos brinda com a idéia imoral e onde os seres livres e concientes se posicionam como amorais… nessa tríade de posturas adversas nos julgamos com conceitos dualistas de bem e de mal, onde o bem é quase sempre o que eu faço e mal é quase sempre o que fazem comigo…e que eu não gosto…ou seja tudo muito subjetivo e com uma relatividade que faz o universo ficar pequeno diante das nossas idiocrassias íntimas…e se considerarmos ainda os interesses escusos dos que tencionam a todo instante implantar mais e mais ‘modus operandi’ irrelevantes para nada além de mais controle e dominação das populações se utilizando da corrupção dos valores anteriores para a reforma das sociedades pautadas pela miséria e ignorância onde a violência aparece como força motriz juntamente com o terror e medo como validação e concretização desses comandos e seus comandantes supremos da nossa vida, que se atribuem de poderes resultantes na prisão em que toda essa conjuntura degradante nos coloca, a todos, comandantes esses que brotam a todo instante do meio das populações oprimidas e talvez por isso, a quem obedecemos sem questionamentos por pura falta de condições de questionarmos algo além do corriqueiro na nossa realidade íntima e seu entorno imediato…tudo isso nos coloca numa situação periclitante onde, qual cegos em tiroteio, tentamos ou quase isso nos manter vivos…ou…quase isso…presos nessa cadeia insólita e insana e se conseguirmos levantar o olhar para além da nossa vida vazia de sentidos relevantes e alongarmos o olhar para um futuro qualquer que seja o que veremos? Mais disso…ou…mais do mesmo, mudando apenas os personagens principais, o figurino e talvez o cenário e iluminação pois as falas e os textos ainda assim serão os mesmos que sempre foram…nesse dramático enrredo trágico e sem nenhuma comicidade que nos dê a certeza de rir melhor no final e por último onde repousa a tão ansiada libertação da nossa humanidade de tudo isso? Infelizmente na guerra… na guerra como libertação…que destrói as estruturas que devam ser destruidas…e…após a tempestade nos tempos da calmaria, com muito menos “caciques para tão poucos índios” se reconstruir a vida ‘comme il fault’…esse é o ciclo da renovação da humanidade e que a cada dia nos avizinha insuspeitavelmente…felizmente…que “Marte” nos proteja a todos!!!,-@ #3aWorldWarNOW